Hoje, dia 26 de janeiro, nosso Mandato Agroecológico na Câmara deFlorianópolis chega ao fim. Ao longo dos seis anos que ocupamos esse lugar de grande responsabilidade, buscamos trabalhar para construir uma cidade acolhedora, preocupada com o meio ambiente e com as pessoas que nela habitam. Em uma atuação sempre preocupada com o coletivo e construída a muitas mãos.
Desde 2016, aprovamos mais de 12 projetos de lei. O primeiro deles, a Política Municipal de Agroecologia, representou o primeiro passo na construção de nosso sonho - uma cidade ecologicamente equilibrada e comprometida com o bem estar de todes - que a cada ano parece mais próximo de ser alcançado, apesar do longo caminho que ainda precisa ser trilhado.
Acreditamos que a política deve ser feita de maneira inovadora, por isso, procuramos construir legislações que transformem a forma como encaramos nossa relação com o meio ambiente. Exemplo disso é a Lei dos Direitos da Natureza, que estabelece a natureza como sujeito de direitos, que deve ser preservada pelo direito inato de existir. Essa lei possibilita que ações civis sejam abertas em nome da natureza - como aconteceu com o caso da Lagoa da Conceição - e foi objeto de um discurso que apresentei enquanto representante brasileiro na ONU.
Outra lei que serviu de inspiração para projetos similares em outras cidades e países - é a Lei da Compostagem, que institui a destinação ambientalmente adequada de resíduos orgânicos e já começou a ser aplicada pela Prefeitura no tratamento de resíduos no município.
Nossa atuação no legislativo sempre teve como norte o equilíbrio ecológico e a justiça social, que iremos levar conosco agora para a instância estadual. Estamos certos de que o trabalho será árduo, mas que o papel que iremos desempenhar será importantíssimo para a construção de um estado para todos, inclusivo, plural e sustentável.
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