Nos últimos anos, os servidores e os serviços públicos vêm sofrendo ataques sistemáticos pelas administrações federal, estadual e municipal. Acompanhamos (e denunciamos) ano a ano o deterioramento da educação, da saúde e da assistência social. Esse deterioramento se expressa na desvalorização e difamação do/a servidor/a público/a, no corte de verbas, nas terceirizações e privatizações, na flexibilização e perdas de direitos dos trabalhadores. Em Florianópolis, nos últimos anos, constatamos uma série de problemas relacionada com a infraestrutura dos equipamentos públicos, a falta de profissionais e de insumos de trabalho, a precarização e, em muitos casos, a perseguição política. Ainda assim, contamos com profissionais que lutam diariamente para manter a qualidade dos serviços prestados à população.
Desde o primeiro dia do nosso mandato, nos comprometemos com a defesa dos serviços públicos e pelos direitos dos servidores. No dia 11 de janeiro de 2017, Gean Loureiro, recém eleito prefeito da cidade, protocolou na Câmara dos Vereadores o que se conheceu como o Pacotaço ou Pacote de Maldades. O pacotaço era um conjunto de 36 Projetos de Lei sobre diversos assuntos da cidade. Desses quase 40 Projetos de Lei, 6 atingiam diretamente os servidores municipais. Dia 17 de janeiro daquele ano, deflagra uma greve com quase 9 mil servidores, que durou exatamente 38 dias.
Desde então, estivemos lado a lado dos servidores nas lutas pela defesa dos serviços públicos, gratuitos e de qualidade e na defesa dos direitos dos trabalhadores. A gestão do Prefeito Gean Loureiro utilizou como estratégia a falta de diálogo, os envios de Projetos de Lei com Urgência Urgentíssima (encurtando o tempo de tramitação), os embates e difamações dos servidores. Houve grandes e importantes greves dos servidores municipais e da COMCAP, em 2017 e 2018. Relembre: janeiro de 2017, greve dos municipais pelas medidas do Pacotaço; julho de 2017, greve da COMCAP por causa da insegurança jurídica e trabalhista na autarquização da COMCAP; abril de 2018, greve dos municipais pela Data-base e o Projeto de Lei das Organizações Sociais para educação, saúde e assistência.
Nosso mandato sempre priorizou o diálogo direto com os usuários, os profissionais, o sindicato, os Conselhos de Direitos e Fóruns; seja para acolher, entender as necessidades e demandas, ou mesmo nas nossas ações legislativas relacionadas direta ou indiretamente com os serviços públicos. Nosso mandato sempre esteve de portas abertas para ouvir a população, visitar equipamentos públicos, prestar esclarecimentos sobre acontecimentos na Câmara, indicar à Prefeitura benfeitorias a serem feitas pela cidade.
A população de baixa renda…. Mas não só, acreditamos ser fundamental numa sociedade tão desigual como a nossa, que todos possam ter acesso a serviços de qualidade, permitindo diminuir a desigualdade social.
Potencial comunitário
Por isso, visitamos tantas escolas, fizemos tantas indicações, fizemos o projeto sementes de esperança, damos palestras e oficinas, participamos de rodas de conversa e feiras de ciência.
Acreditamos que a luta por uma sociedade mais justa, igualitária, sustentável e ecológica passa necessariamente pela defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade para todos e pela defesa dos direitos trabalhistas daqueles que estão na ponta atendendo a população! Seguimos em luta!
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