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QUEM É O MARQUITO ?

Vereador do PSOL em Florianópolis pelo segundo mandato, foi o mais votado da cidade nas últimas eleições. É Engenheiro Agrônomo e Mestre em Agroecossistemas pela UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. 

 

As pautas que defende são aquelas que pratica no cotidiano - compostagem, agricultura urbana, permacultura, segurança alimentar, gestão de resíduos, agroecologia. Através do Mandato Agroecológico, propôs e aprovou leis inovadoras que se tornaram referências no Brasil e no mundo - como a Lei dos Direitos da Natureza, apresentada durante a Assembleia Geral da ONU em abril de 2022. 

Ocupar cargos de representatividade não era um projeto previsto na sua vida, como ele mesmo conta: “é conquista, do lugar de onde eu venho não existia essa possibilidade”. Mas sua presença nos espaços de luta pela garantia dos direitos sociais e ambientais criou, aos poucos, a base para que pudesse construir proposições para implementação e garantia de políticas públicas, e co-criar ações ambientais e sociais tão importantes nacionalmente. 

Amor, coerência e resistência, na luta por ecologia e justiça social, é isso que guia o Mandato Agroecológico.

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VEREADOR

Em 2016 se candidatou e foi eleito vereador por Florianópolis - o segundo mais votado na cidade, com 5.448 pessoas acreditando em sua coerência. Esse feito foi superado em 2020, quando foi o vereador mais votado da capital. 5.858 eleitores aprovaram o seu trabalho e escolheram-no para mais um mandato como seu representante na Câmara Municipal. 

Ao longo de seu mandato, Marquito foi autor de 18 projetos de lei. Conseguiu aprovar junto à Câmara o PL da Política Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica, assim como o PL que reconhece a Maricultura familiar, a pesca artesanal e o extrativismo de berbigão como atividades de interesse social e econômico. Além desses, aprovou também o PL da Compostagem, o PL dos Direitos da Natureza e o PL Floripa Zona Livre de Agrotóxico, possibilitando condições para construção de uma Floripa ecológica, sustentável e com garantia de justiça social.

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A CAMINHADA

Marquito nasceu em Florianópolis e cresceu no bairro Dona Adélia, em São José, entre a roça e a cidade. A percepção social e ecológica lhe veio antes da vida acadêmica, trazida pelas vivências familiares e pelo convívio com amigos, e também pela prática da capoeira, que marcou sua adolescência. Ele conta: “a ecologia se manifesta de maneira muito simples na capoeira, ali foi um passo importante para o meu despertar"

Em 1999 deu início à sua vida acadêmica, no curso de Naturologia da Unisul. ​Foi durante a faculdade que Marquito iniciou seu trabalho com jovens da periferia. O primeiro contato foi na comunidade Chico Mendes, onde por quatro anos produziu mosaicos de azulejo junto a adolescentes de 14 a 18 anos.

Em 2001, Marquito decidiu trocar de formação e entrou para o curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Nessa mesma época, comprou com o dinheiro de suas economias um terreno no sul da ilha, onde mora até hoje. Junto a um grupo de amigos, concebeu uma casa - a Base. 

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“Construímos uma casinha com nossas próprias mãos, totalmente feita de materiais de recuperação, com banheiro seco, aquecimento natural e, além de tudo, linda. Chamamos de Base.” – Marquito

A Base é um marco na sua história, na sua relação com a terra e na vontade de viver de maneira simples, em harmonia com a natureza. O seu contato com a permacultura e a agroecologia foi aprofundado com seu trabalho como bolsista no Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO). Após sua formatura, foi efetivado, e passou a atuar como Coordenador Urbano.

 

Nesse cargo, pôde desenvolver programas que contemplavam a Agricultura Urbana, Permacultura, Agroecologia, Compostagem e Segurança Alimentar. Ele conta: “a primeira comunidade em que pensamos a implantação do programa de Agricultura Urbana foi na Chico Mendes. Vi como uma forma de agradecer todo meu despertar para a realidade das periferias e o desejo que nasceu em mim de transformação social”.

Mais uma vez, a comunidade Chico Mendes marcou a história de Marquito. Uma infestação de ratos, atraídos pelo lixo orgânico nas ruas, trouxe a necessidade de organização da comunidade, que precisou se responsabilizar por seus resíduos orgânicos. Nasceu em 2008 a Revolução dos Baldinhos.

“A Revolução dos Baldinhos transformou a vida do bairro, dos jovens, dos moradores daquela comunidade. Transformou a visão do país em relação aos resíduos orgânicos. A compostagem, bem manejada, passou a ser sinônimo de saúde.” – Marquito

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Dez anos se passaram desde a implantação da Revolução dos Baldinhos. Hoje, o projeto é modelo não apenas em Santa Catarina, mas no Brasil inteiro, tendo sido reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como referência em Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana. Além disso, inspirou iniciativas no SESC e na Prefeitura de São Paulo. Marquito destaca: “a gestão dos nossos resíduos orgânicos com agricultura urbana é a realização do sonho de um mundo mais justo, equilibrado e cíclico”

PARTICIPAÇÃO DOS ESPAÇOS COLETIVOS

Marquito acredita que os espaços políticos precisam ser ocupados com amor, coerência e resistência. Afinal, são espaços de disputa, defesa dos direitos do povo e de participação social no governo. “Somente ocupando e nos apropriando dos lugares de poder conseguiremos influenciar as políticas públicas”, defende Marquito.

Olha só os espaços que ele já ocupou e onde defendeu as temáticas nas quais acredita:

  • Presidente do CONSEA/SC - Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina (2012 a 2016)
     

  • Vice coordenador representando a Câmara Municipal de Florianópolis no FCCIAT - Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos Coordenador de Agricultura Urbana do CEPAGRO – Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (2006 - 2016)
     

  • Co-Criador do Projeto Revolução dos Baldinhos nas comunidades Chico Mendes e Monte Cristo (2008)
     

  • Conselheiro da Associação Slow Food Brasil (2014 – 2017)

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ATIVISTA

Engenheiro Agrônomo e Mestre em Agroecossistemas pela UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, Marquito é ativista pela vida, autonomia e consciência ambiental. Agroecologia, gestão de resíduos, agricultura urbana, permacultura e segurança alimentar são pautas constantes em sua vida, que carrega consigo tanto em seu cotidiano quanto como figura pública, representando estas temáticas nos espaços institucionais que ocupa. Confira algumas de suas ações: 

  • Palestrante no XI Diálogo Interativo da Assembleia Geral da ONU sobre Harmonia com a Natureza (2022)

  • Foi um dos quatro representantes oficiais do Brasil para a I Conferência Internacional de Agricultura Urbana em Berlim (2017) - Leia mais…

 

  • Membro do GT – Grupo de Trabalho do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, representando o CEPAGRO, que construiu a resolução sobre compostagem (2016)
     

  • Como representante do CEPAGRO foi o responsável técnico e idealizador do projeto Feiras e Jardins Sustentáveis, projeto piloto de compostagem de podas e resíduos de feiras da cidade de São Paulo, com o piloto do Pátio da Lapa (2014 – 2017)

 

  • Responsável Técnico e idealizador do programa de compostagem da Rede SESC de Santa Catarina.

 

  • Responsável Técnico da I Mostra de Compostagem e Agricultura Urbana em parceria com o SESC.
     

  • Autor do Manual de Compostagem do Ministério do Meio ambiente, do Boletim Técnico de pátios de compostagem de pequeno porte (FAPESC, FATMA, UFSC e COMCAP) e autor de diversas cartilhas e boletins do CEPAGRO com temáticas sobre banheiro seco, compostagem, agricultura urbana e agroecologia.

 

  • Curador da setorial de cultura alimentar do Conselho Municipal de Cultura de Balneário Camboriú (2015) - Leia mais...

 

  • Co-criador das comunidades do alimento do Slow Food da farinha polvilhada de SC, do berbigão e da bijajica.
     

  • Co-autor do projeto que ganhou o edital do ponto de cultura Engenhos de Farinha do litoral Catarinense (2012)
     

  • Participante de quatro edições do Terra Madre (2010, 2012, 2014, 2016)

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